terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Os meus votos para 2014: Boas 4ª Feiras!

Está prestes a terminar mais um ano. E não, não me vou pôr aqui a perorar sobre o que correu mal ou bem em 2013.

Aproveito apenas para realçar que o Natal este ano foi numa 4ª feira e que o ano de 2014 se inicia também a uma 4ª feira. E que 2014 tem lá o nº 4, de 4ª feira! Portanto, acho que este ano que agora vai começar só pode ser um grande ano!

E como grande ano que vai ser, desejo-vos a todos umas enormes e fantásticas 4ª feiras durante 2014. Que tenham muitas, tão boas quanto as minhas!

Aproveitem bem a vossa parentalidade. Para aqueles que não são Pais, aproveitem bem a vossa família e amigos. Porque, no final de contas, uma 4ª feira não é mais do que tirarmos um pouco do nosso tempo para o darmos aos outros e que esse tempo nos faça a nós, e aos outros, felizes.

Eu dou o meu tempo aos meus filhos e à Marta. É para eles que vivo, é para eles que trabalho, são eles que me fazem feliz. Eles são as minhas 4ª feiras e espero conseguir continuar a partilhá-las convosco em 2014.

Bom ano!

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Ainda sobre os brigadeiros

Aqui há dias, publiquei aqui no blog os brigadeiros que a Marta fez. A verdade é que esta "história" é antiga.

A Marta apenas entra na cozinha, ou para comer, ou para ajudar a arrumar. Na verdade, ela não cozinha nem gosta de cozinhar.

Logo depois de nos casarmos, conta a Marta - confesso que não me lembro - que estava a estrelar um ovo. Eu entrei na cozinha e comecei logo a dar lições, a ensinar-lhe como se estrelava um ovo. Remédio santo, diz ela. É da maneira que nunca mais cozinha nada em casa. "Queres dar lições? Olha, faz tu!".

E pronto, eu que já gostava de cozinhar, tornei-me o Chef lá de casa.

O pouco jeito que tenho, aprendi-o com uma empregada que a minha Mãe teve durante muitos anos, só de a observar. Ela tinha jeito para cozinhar e eu sempre gostei de cozinha. Ficava a vê-la, decorava os ingredientes, e foi assim que aprendi. Lembro-me, muitas vezes, quando não havia jantar feito em casa ao Domingo, arranjava uns belos hambúrgueres no pão para mim. Como sempre fui rapazinho de alimento - como o meu amigo Hernâni diz - tinha de fazer 3. Se comesse 1, já não era mau porque sempre aparecia alguém a roubar-me um dos hambúrgueres. Entre irmãos e namorados, havia sempre muita boca para alimentar lá em casa.

Muitas vezes fiz o jantar ao meu Pai quando a minha Mãe não estava. Bife com batatas fritas e ovo estrelado, que era o que ele gostava. Aos fins-de-semana, quando os meus Pais não estavam, muitas vezes algum dos meus irmãos mandava-me para a cozinha fazer comida.

Ao longo do tempo, fui inventando pratos e misturando ingredientes. Faço tudo a olho, nunca tirei nenhum curso. Às vezes, dá asneira e o prato fica horrível, incomestível! Durante muito tempo, adorava comprar revistas com receitas para ir tendo novas ideias.

Continuo a gostar de cozinhar mas cozinho cada vez menos. Destino as refeições diárias para a empregada fazer. Ao fim-de-semana, faço sempre qualquer coisa.

E pronto. Assim está explicado o post sobre os brigadeiros. Verdade, verdadinha, parece que a culpa é minha...

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Chegaram mais notas!

Já chegaram as notas das provas do final do período.

A Rita esmerou-se desta vez: 98% a Matemática, 86% a Português, Muito Bom a História e Estudo do Meio. Foram excelentes as notas e ela vinha muito feliz da escola! Trabalhou, esforçou-se e teve a recomensa.

O Zico, espalhou-se. No dia da prova de Português, a Professora disse que quem não entendesse a pergunta, para não a fazer. Vai disto, sorna como ele é, deixou 4 perguntas por responder! Lá deve ter pensado: "se não preciso de responder, para quê dar-me ao trabalho?!"

Resultado? Um Bom a Português!

A Estudo do Meio, estive sei lá quanto tempo a estudar os 5 sentidos com ele até aquilo lhe entrar na cabeça. Falhou-os todos! Trocou tudo, do género, cheiro as flores com o tato! Bolas!

A Matemática, falhou umas contas mas acabou por ter Muito Bom. Excelentes, com nas primeiras, é que nem vê-los!

Overall, para primeiro período, a coisa não vai mal...

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Pais que fazem tudo

Sobre este texto - Mães que não fazem nada -  apeteceu-me escrever este, agora: Pais que fazem tudo. E não, não quero falar de Pais no sentido masculino, mas antes de Pais no sentido lato.

A Marta não está tão próxima dos meninos, é verdade. Mas faz tudo. Tem pouco tempo para fazer tudo, é verdade, mas faz tudo. Trabalha, realiza-se, realiza os outros, realiza-nos a nós, está em casa, está comigo, está com os meninos. Trabalha ainda mais.

Como a Marta, há milhares e milhares de Pais que fazem tudo e tudo fazem para conseguir fazer tudo. E a coisa corre bem. Os nossos Pais, noutro ritmo, é verdade, já tudo faziam. Eu, pessoalmente, passei uma infância e adolescência pouco vendo o meu Pai. E tanto que ele fez!

Do meu lado, não me revejo nada nesta lógica de não haver carreiras, não poder haver planos que façam coincidir a vida familiar com a vida profissional e de tudo se perder numa vida por causa do trabalho. Nem sequer acredito numa sem a outra, e vice-versa. E acreditem, gosto de fazer nada! Adoro estar em casa, sentado sem fazer absolutamente nada!

Acho que muitos Pais facilmente entram na angústia e na nostalgia da maternidade. Acham que o tempo passado durante a licença deveria perdurar, para todo o sempre. Eu também passei por isso, principalmente com a Rita. No meu 1º dia de trabalho, depois de um mês em casa, tive de sair à hora do almoço, correr até casa, pegar na Rita ao colo e dar-lhe um grande mimo. Era como uma droga, uma injecção para me manter o resto do dia! Mas logo passou.

Sem trabalho, não nos realizamos. Sem família, também não. Por vezes, prevalece um; outras, prevalece a segunda. É assim mesmo e nada neste Mundo o irá mudar. E aquilo que não podemos mudar, mais vale aprendermos a ser felizes com isso.

Temos menos tempo para os filhos? Aproveitemo-lo até ao tutano! Temos mesmo de trabalhar, mais vale é aproveitar tudo o que de bom o trabalho nos dá.

Pensemos assim: a vida é como uma laranja. É preciso descascá-la, tirar os caroços e aqueles fios chatos que ficam presos nos dentes. Provavelmente sujamo-nos e ficamos com as mãos a tresandar! Mas depois... depois é dar uma bela dentada e aproveitar todo o sumo que tem. O resto, deita-se fora.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Mais uma Festa de Natal!

Ontem foi a Festa de Natal da escola. A Rita é finalista e, como tal, tem "direito" a posição de destaque. Por norma, os finalistas são os actores principais da peça produzida.

Este ano foi sobre o livro de Sophia de Mello Breyner, "A Noite de Natal". Quem abriu a festa foi a sua bisneta, também de nome Sofia, aluna da pré-primária da escola.

O Zico fez de árvore. A Rita, de ananás.

Aqui há uns anos, cometi um erro, daqueles de palmatória, com a Rita. Ela nunca teve jeito nem ouvido para a música. Um dia, disse-lhe: "Rita, realmente não tens ouvido nenhum para a música!". Aquilo, ficou-lhe. Mas, na realidade, ela desafina monstruosamente!

Ontem, na festa, cantou 2 músicas. Acompanhada por uma colega. Provou que eu estava errado! Foi capaz de cantar, em palco, em público. Não desafinou. Esteve lindamente!

No final, estava feliz! Saltou-me para o colo, dei-lhe um grande abraço, dei-lhe os parabéns e fiz questão de lhe dizer o quanto estava orgulhoso dela! Acho fundamental eles saberem quando nos orgulhamos dos seus feitos, por pequenos que sejam!

Mãe, Pai, Mãe, Pai!

A Teresa aprendeu a dizer, na perfeição, as palavras Mãe e Pai.

Posto isto, passa o dia a chamar: Mãe, Pai, Mãe, Pai. Indiferenciadamente! Chama-me Mãe muitas vezes! Pega no telefone, e finge telefonar à Mãe. Toca a campainha, e vai a correr a dizer: Mãe!!! Quanfo ponho a chave à porta, sente-me logo e chama: Pai!!!

Hoje de manhã, coitadinha, andava pela casa a chamar pela Mãe. A Marta está fora, a Rita dormiu em casa de uma amiga, e a casa ficou mais vazia. Engraçado que ela sentiu isso e passou a manhã toda a chamar pela Mãe.

Fomos levar o Zico à escola, demos um pequeno passeio, e passou-lhe.

Mais uma 4a feira que passa...

sábado, 14 de dezembro de 2013

A Marta fez brigadeiros

A Rita, amanhã, vai para as Guias. Tem de levar uns bolinhos "home made". Aconselhei a Marta a ir ao Supermercado comprar umas bolachas, mas não, a Chef cá de casa decidiu fazer bolinhos.

Foram as duas comprar os ingredientes. Fizeram tudo. Puseram no forno e umas duas horas depois...


... saíram brigadeiros! Mais do que ter jeito, diria que a Marta faz magia na cozinha! Nem toda a gente consegue transformar bolinhos em brigadeiros, de forno, e sem chocolate!

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Correr para quê?

No ano passado, aí por Abril, comecei a correr. Devagar, devagarinho, com o único objectivo de melhorar a minha preparação física. Sempre fui jogador de bola, nunca gostei de mais nenhum desporto mas estava cansado de não fazer nada. Detesto ginásios e, assim, comecei a correr.

Pouco tempo depois, nasceu a Teresinha. Isso e um pico de trabalho, puseram-me fora das corridas. Durou pouco...

Este ano, depois da Teresinha estar já mais crescida, voltei às corridas. Outra vez, com o objectivo de melhorar fisicamente e de conseguir fazer 5 Kms abaixo de 30 minutos. Corria pelas Avenidas Novas, devagarinho, ia vendo as pessoas, as ruas, os prédios. Com algum treino, consegui o objectivo.

Depois, procurei alargar um pouco a distância e correr os mesmos 5 Kms abaixo de 25 minutos. Consegui ambos. Fiz a minha primeira corrida em Junho - Marginal à Noite - e correu muitíssimo melhor que o esperado: 7,8 Kms em quase 39 minutos!

Achei que podia e devia levar a coisa mais a sério. Comecei a investigar planos de treino para corridas de 10 Kms, comecei a treinar mais seriamente em Julho e inscrevi-me na minha primeira corrida em Setembro - a corrida da Marginal. Lá fui treinando. Na véspera da corrida, sentia-me lindamente! Achava que ia fazer já uma corrida sensacional, abaixo dos 50 minutos (o melhor que tinha conseguido, em treino, eram 53 minutos). Foi uma desgraça! Um Domingo de muito calor, uma corrida mal gerida. Aos 4 kms estava estoirado, aos 7 kms já andava... terminei a corrida em 56 minutos! Quando cheguei, tive de me sentar no chão e demorei alguns minutos a recuperar o fôlego.

Continuei a treinar. Tinha-me já inscrito noutra corrida em Outubro e, entretanto, soube da Corrida dos Descobrimentos. Pelo meio, abriram as inscrições para a Corrida do Sporting.

Lá fui, em Outubro. Com mais calma, mais cabeça e preparado para não voltar a fazer a mesma asneira. Na Corrida do Aeroporto, terminei com 51 minutos. Fiquei extremamente contente. Afinal, tinha melhorado bastante e o percurso era difícil.

Continuei a treinar com o objectivo, agora, de fazer os 10 kms abaixo dos 50 minutos. E a corrida seguinte era a do meu Sporting. Não podia falhar, de maneira alguma! Preparei-me bem, repliquei o percurso por uma vez e vi que era capaz. Se gerisse bem o esforço, seria capaz! E fui. Terminei a corrida em 48'59''. Já estava! Tinha conseguido!

Só que, entretanto, já tinha a minha inscrição para a semana seguinte para a Corrida dos Descobrimentos. Pensei em não participar mas depois, lá reconsiderei. Só treinei 1 vez entre as corridas. Enchi a barriga de pizza e coca-cola na véspera (que saudável e próprio para correr)! Dormi bem. Acordei bem.

No passado Domingo, estavam 5 graus à hora da partida. Um gelo! Arranquei disparado. Estava pronto para o que fosse. Não tinha nada a perder. Durante toda a corrida, sempre me senti bem. Aos 4 Kms, tinha já quase a certeza que iria bater o meu recorde da semana anterior. Aos 6 Kms, reduzi o ritmo para me resguardar. Aos 7,5 Kms, arranquei. Passei por muitos que me tinham ultrapassado uns Kms antes. Aos 9 Kms, disparei! Estava de tal forma contente que passei por um "colega" e disse-lhe: «9 Kms, só falta 1, 'bora!". O coitado do rapaz já mal aguentava e via-me a sprintar a 1 Km do fim.

Terminei em 46 minutos! Terminei no lugar 121 e em 16º do meu escalão! Nem sei o que vos diga de tanta felicidade que tenho!

Lembro-me quando comecei a correr. Achava difícil fazer 10 kms abaixo de 1 hora. Nunca pensei ser capaz de fazer abaixo de 50 minutos. Quando amigos meus me diziam que faziam a distância em 45 ou 44 minutos, pensava: «Nunca hei-de ser capaz!». Mas fui. Treinei. E competi contra o meu pior "inimigo", o meu maior adversário: eu próprio. E ganhei! E estou contente.

Agora, quero preparar-me bem para conseguir fazer uma meia-maratona. Só quero terminar, bem, com fôlego e contente. Tal como consegui no Domingo passado!

Mas afinal, corro para quê? Simples. Para mostrar a mim mesmo, e também aos meus filhos, que não há impossíveis. Nada é impossível. E porque me dá um enorme prazer! Grande parte das vezes, somos nós próprios quem complica as coisas e tornamo-las difíceis. E, grande parte das vezes, é tudo tão fácil... é só querermos! E se nos der prazer, ainda melhor!

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

A Árvore de Natal

Todos os anos, a Marta faz a Árvore de Natal logo no primeiro fim-de-semana de Dezembro. Como é tradição, fica feita até ao Dia de Reis.

A nossa árvore é grande e dá trabalho montar. Reconheço que é chato. Eu sou muito pouco dado a trabalhos manuais domésticos. Faço tudo lá em casa mas por favor, não me peçam para montar seja o que for! Nem sequer penduro um quadro na parede. Portanto, quando diz respeito a montagens, fica sempre da responsabilidade da Marta. Naturalmente, a Árvore de Natal fica nesse departamento.

No ano passado, a Marta jurou que nunca mais voltaria a fazer a árvore. Com o trabalho que dá e a pouca ajuda que tem, fartou-se. Eu, achando que era tanga, resolvi colocar um lembrete no telemóvel, para o dia 01 de Dezembro deste ano, para a lembrar da promessa, achando eu que nunca iria ser cumprida.

A verdade é que o lembrete lá apitou e a árvore na arrecadação ficou...

Vai disto, e pus-me a pensar: e se fizer eu a Árvore? Com a ajuda dos meninos e da Ladi, fazemos a árvore e preparamos uma surpresa à Mãe. Até porque, apesar da Marta ter dito que não a faria, eu bem sei que ela não iria gostar nada de passar um Natal sem uma árvore, e para os meninos nem acho que fosse correcto...

Assim, pensei logo em preparar um filme com a feitura da dita, que depois poderia ser aproveitado para o filme de Natal da família. Toca de procurar apps no i-phone. Descobri o Magisto e o Animoto. Usei este segundo para o filme de Natal.

Depois, havia que "despachar" a Teresa. Seria impensável montar a árvore com a Teresa de roda dos meus pés. Vai para casa da Avó a manhã de 6ª feira. Contei o segredo à Rita e ao Zico que já sabiam que quando chegassem da escola, seria para ajudar. No final faríamos uma surpresa.


Mas como garantir que a Marta chegava a horas decentes e a tempo ainda de jantarmos todos, com calma, em família. Lembrei-me disto:


Enviei logo um e-mail à Marta com a mensagem "urgente" para ela ver o vídeo. Assim, "garantia" que ela vinha a horas!

O resto, acho que já conhecem e já viram o filme. Mas cá fica outra vez!



quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

As 4ª feiras da Marta

E agora, Srs. e Sras., pela primeira vez, aqui nas 4ª feiras... as 4ª feiras da Marta! (sim, é claro que a Marta também tem as suas 4ª feiras. Todos temos!)

É a primeira contribuição da Mãe para o blog!!! Viva!


segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Abrandar o ritmo

Li na íntegra esta entrevista com Catarina Portas. Apesar de não partilhar de muitas das suas ideias nem me rever sequer no seu posicionamento político-ideológico, tendo a concordar com muitas coisas que diz. Sobretudo, revejo-me na sua intrínseca característica do receio de crescer.

Acho sinceramente que o Mundo teria muito a ganhar com uma multiplicidade de pequenos negócios, ao invés do crescimento desmesurado de muitos deles que, maior parte das vezes, são feitos à custa de dívida insustentável. Há já muito tempo que defendo que o Mundo deveria dar uns passos atrás e começar a caminhar mais lentamente. Isso implicaria todos perdermos um pouco do que temos - todos sem excepção e não apenas alguns.

Mas o que tem isto a ver com as minhas 4ª feiras? Tudo! Lá por casa, conversamos várias vezes sobre uma certa info-exclusão dos miúdos, sobretudo da Rita que já tem 9 anos. Não mexem na net, não têm facebook, não tem telemóvel, i-pod... nada! Vemos outras crianças da mesma idade com conversas mais desenvolvidas e mais conhecedoras de muitas destas realidades que nos rodeia. Têm facebook, têm smartphones, amigos na net, etc. A Rita, não. E eu acho bem e sinto-me confortável com isso. Acho que não perdem nada em não saber determinadas coisas, em não conhecer determinados assuntos. Terão tempo para isso.

A verdade é que com toda esta pressa que o Mundo leva, achamos que devemos aprender e apreender coisas mais cedo, mais depressa. E eu acho que fazia alguma falta levar as coisas mais devagar... cada vez mais gosto de ter uma certa "ignorância" e desconhecimento de algumas coisas que se vão passando. Sempre me sinto um pouco mais saudável e não acho que perca tanta coisa quanto isso.