sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Porquê deixá-los chorar?

Vivemos numa época em que as crianças têm tudo e onde tudo lhes é facilitado. Telemóveis, playstations, guloseimas, roupa de marca, enfim, tudo o que se possa imaginar.

Os Pais, assoberbados de responsabilidades profissionais, com pouco tempo para dedicar aos filhos, facilitam e dão o que estes querem, quase como se de uma forma de compensação se tratasse.

No entanto, acho que não há melhor compensação do que o amor e a frustração. Estes dois sentimentos tão antagónicos carregam-nos pela vida fora. É o amor que nos faz sonhar, criar; é a frustração que nos faz evoluir. E nós, Pais, devemos ter a noção que temos de dar estas duas coisas aos nosso filhos: amor e frustração.

Agora que nós estamos crescidos, já sabemos que nem tudo nos vai ser facilitado por essa vida fora, bem pelo contrário. Tivemos e teremos ainda de penar, e bem, para conseguir aquilo que queremos. E devemos ensinar isso aos nossos filhos e não é com grandes sermões que lá vamos, do género: «Mas tu sabes quantas horas tenho de trabalhar para te dar isso?!». Eles não percebem, pura e simplesmente.

É mais fácil fazer de outra forma: Ou relativizamos, ou então dizemos um rotundo NÃO, e deixamo-los chorar, "afundarem-se" na sua tristeza e na frustração de não terem aquilo que queriam.

Quando tenho um pouco mais de paciência, procuro colocar as coisas em perspectiva. «Sabes quanto custa o que queres? Custa x euros. Quanto recebes de semanada? Quantas semanadas terias de receber para poder comprar o que queres?». Qualquer coisa assim do género. Procuro é colocar as coisas na perspectiva deles, de algo que eles entendam.

Quanto estou cansado, ou não tenho paciência, vai mesmo um não e ponto final! Palavra dada, a última, que é a do Pai. E é deixá-los chorar. Depois, com mais calma, compensar com amor e carinho, alguma explicação à mistura, e com tudo isto eles avançam mais um degrau.

Resistam à tentação, Pais do Mundo! Muitas vezes, não lhes fazer a vontade é estar a ajudá-los a crescer! Porque as crianças também precisam de chorar e não há mal nenhum nisso.

sábado, 18 de janeiro de 2014

Um grande Sábado

Depois de 2 semanas mais ausente, hard working, temos um Sábado fantástico, muito activo!

Acordar cedinho com a Teresa, tomar um bom pequeno-almoço e dá-lo aos meninos.

A Rita veste a farda para ir para as Guias. Eu equipo-me para ir correr. A Marta acorda. Visto a Teresa. O Zico equipa-se para ir andar de bicicleta com a Marta e a Teresinha, que hoje não há treino de Andebol.

Tudo na rua, todos em actividade.

Depois, preparar um belo almoço de Inverno, uma meia-desfeita, que há muito não fazia.

Não me interpretem mal, eu gosto muito de ficar em casa, sossegado, mas começar um fim-de-semana assim, tão activo, faz bem à alma!

Agora, todos almoçados, a Teresinha a fazer a sesta, a Rita e o Zico a trabalharem no projecto da Escola, a Marta a ajudar, é hora de eu trabalhar em algo que gosto muito...


Deitadinho no sofá, sem fazer nada!

Bom Sábado!

domingo, 5 de janeiro de 2014

Recomeço

Amanhã é o recomeço. Dia de regresso à escola e às rotinas do dia-a-dia. Para trás, fica uma época mágica, do Natal. São dias óptimos, que tentamos sempre aproveitar para estarmos juntos. A Marta e eu procuramos tirar uns dias e aproveitá-los com os meninos.

Ainda me lembro da sensação dos recomeços de escola. Um misto de alegria e tristeza: alegria por voltar para perto dos amigos; tristeza por terminarem as férias, a liberdade, a brincadeira.

Temos a sorte dos meninos gostarem muito da escola. Acho que nunca tivemos uma birra que fosse por não quererem ir para a escola. Amanhã não será diferente.

A partir de amanhã, estarei também eu numa nova experiência. Serão 2 semanas num Cliente, praticamente a tempo inteiro. Nova experiência, novas oportunidades, também uma espécie de recomeço, num ano novo que agora se inicia. 

Um bom recomeço a todos!