segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Corrida do Montepio

Ontem, dia 26, mais uma prova de 10 kms no meu calendário de final de 2014. Depois da Corrida do Sporting e da Corrida do Aeroporto, chegava agora a Corrida do Montepio. Três provas seguidas e devidamente planeadas.


Quando recomecei os treinos, em Julho, com outra planificação, cadência e moderação, tinha já como objectivo realizar estas provas. Enquanto que a Corrida do Sporting e a do Aeroporto não são propícias a bater recordes, com muitas subidas e descidas, já a Corrida do Montepio, com um percurso plano, potenciava melhorar a minha marca pessoal que ainda estava, desde Dezembro, nos 46:05.

Voltando um pouco atrás no tempo, tem sido uma "luta" feroz. Fui-me muito abaixo fisicamente depois da meia-maratona de Março, de tal forma que em Junho as pernas já não respondiam depois de 3/4 kms. Foi necessário reduzir a intensidade dos treinos, passar a correr acima dos 6 mns/km, apostando primeiro em distâncias curtas e depois em distâncias mais longas. A partir de Setembro, com 3 treinos por semana, sem falhar, e com 1 treino semanal de séries.

Agora, depois de 4 meses de treino, sinto-me novamente em forma e esta Corrida do Montepio era excelente para me colocar à prova. Vinha a pensar nisto há várias semanas quando, na 3ª feira passada, num acidente doméstico idiota, dou cabo de um dedo do pé. Vieram-me as lágrimas aos olhos! Senti logo que não podia treinar tão cedo e a corrida de Domingo poderia estar em causa. Tanto trabalho para depois não chegar lá!

Repousei toda a semana. Não corri. Andei o mínimo possível. Sábado decidi ir à Corrida e logo se veria. Domingo tinha o dedo quase totalmente cicatrizado. Por isso, lá fui em direcção ao Rossio, desta vez acompanhado pela Marta que foi à corrida dos 5 kms. Quando chegamos, reparei que me tinha esquecido de colocar o chip. Raios! Não iria ter a minha classificação controlada. Ora bolas, mais um contratempo!


Início da corrida. Arranco disparado. O início destas corridas é sempre complicado, com sucessivos sprints, fugindo aos corredores mais lentos, até conseguir entrar num "ritmo cruzeiro". Nesta prova, depois de 1 km já estava a correr normalmente. Já na semana passada, aos 3 kms ainda andava a tentar escapar a outros corredores.

Termino o 1º km abaixo dos 4 mns/km. Chego aos 3 kms de corrida abaixo dos 13 mns e muito bem fisicamente. Tinha feito 2 kms a 4:35 mns/km. Se mantivesse o ritmo - algo que sabia ser muito difícil - iria chegar muito perto ou mesmo bater o meu recorde. Mais 2 kms pela frente, chegando aos 5 kms um pouco acima dos 23 mns, tendo baixado o ritmo para 4.43 mns/km. Na minha cabeça, sabia que devia baixar ainda mais um pouco o ritmo entre os 5 e os 7 kms para ter fôlego e pernas para o final da prova. Assim fiz. Aos 7 kms, estava cansado mas consegui voltar a um ritmo de 4:45 mns/km até final.

No final, 10 kms percorridos a uma média de 4:40 mns/kms, ficando 50 segundos acima do meu recorde pessoal mas conseguindo, assim, a minha 2ª melhor marca pessoal. Cansado mas recompensado! Olhando para a classificação, teria ficado perto do lugar 750, o que em 4900 participantes é excelente! Por escalão, estaria perto do lugar 150 em 724 participantes.

Realmente, não há nada que o treino e a cabeça não possam fazer. Em Junho andava cansado, de rastos e a fazer 10 kms acima de 1 hora. Hoje volto outra vez a conseguir fazer as minhas provas entre os 47 e os 51 minutos. É continuar a treinar bem até final do ano. Tenho ainda mais 3 provas para competir. Veremos se em alguma delas consigo bater a minha marca pessoal.

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Eleições na Associação de Estudantes

Por estes dias, o Colégio dos meninos anda uma verdadeira azáfama com a campanha eleitoral para a Associação de Estudantes. Listas organizadas "batem-se" entre si para captar o maior número de votos junto dos alunos.

Os miúdos andam de megafone na mão, dentro e fora do Colégio a apelar ao voto na sua lista. Só ontem, consegui vislumbrar 3 listas candidatas. Uma delas, tinha uma mega-organização para captar votos: banquinha montada que nem feira, música "aos altos berros" e uma baliza gigante insuflável, com buracos, para os miúdos tentarem marcar golo. Outra lista andava com uma moldura cartonada, a imitar a aplicação instagram num i-phone, para as crianças tirarem fotografias.

Vi empenho e energia na campanha como vi as manobras a que nos habituamos na vida real. Dizia o Zico: «eu vou votar na O porque vão ter insufláveis», ao que respondia a Rita, «mas Zico, olhe que os da lista O são uns mentirosos! A mim disseram-me que se votasse na O, ia conhecer a Violeta!».


Os insufláveis estão para os electrodomésticos do Valentim, tal como a Violeta estará para a possibilidade de tráfico de influências por se alinhar numa determinada lista em detrimento de outra. As crianças aprendem cedo...

Brincadeira, claro está... inocência acima de tudo e boa disposição. Mas achei muito interessante o empenho dos miúdos na caça ao voto e, sobretudo, a liberdade que o Colégio lhes dá em montar um verdadeiro "chinfrim" no Colégio.

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Não sei se estou preparado para... ser Pai!

Ontem concluí que, até agora, ser Pai é muito fácil! Acordar de noite, dormir pouco, mudar fraldas, brincar, dar banho, dar de comer, passear, jogar, ajudar nos estudos, dar ralhetes... tudo isto é muito fácil!

Mas ontem, pela primeira vez, duvidei da minha capacidade de ser Pai. Os meninos começam a crescer e as suas dúvidas, dilemas, ansiedades, vergonhas, mudam. A Rita está mais "entregue" à Marta e tudo isso me passa um pouco ao lado, no sentido que as perguntas que tenha não são feitas directamente a mim. A Marta vai-me contando, claro está, mas as respostas ficam para ela.

O Zico, ontem, tinha um enorme segredo para me contar. Como é um enorme segredo, obviamente não o vou aqui divulgar porque respeito esse mesmo segredo e o desejo do Zico não querer que se saiba. Estava com muita vergonha de contar mas, depois de alguma insistência da minha parte... lá contou! E depois de me contar, confesso que fiquei um pouco atrapalhado pela novidade da questão e da conversa. É que não tinha nada a ver com tudo o que falamos até ontem!

Isto levou-me a questionar se realmente estarei preparado para ser Pai. Teremos nós resposta para tudo? Àquelas perguntas insistentes, de seguida, colocadas de metralhadora quando começam a pensar mais e a ter dúvidas sobre tudo; às perguntas mais ligadas à adolescência; às questões sobre o próprio corpo e a tudo o mais que se segue até... morrermos.

É que, na realidade, as perguntas, dúvidas não vão acabar. O nosso papel de Pai nunca ficará concluído. As nossas preocupações sempre existirão e acho que nunca viveremos realmente "descansados", por muita confiança que tenhamos neles. Por isso, isto de ser Pai é uma constante aprendizagem e, na realidade, as nossas dúvidas provavelmente nunca terminarão.

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Um filho e uma cerveja

Foi apresentado o Orçamento de Estado. Por causa da minha actividade profissional, tive de dar uma vista de olhos e vou lendo outras coisas. E é, também, um assunto que me interessa, nem que seja para tentar perceber onde posso pagar menos impostos.

Vejo que terminaram as despesas de educação. Para um Governo que iniciou uma importante discussão sobre o aumento da natalidade em Portugal, concluo que é bom ter filhos mas não para os pôr na escola. Aliás, as despesas com educação são colocadas num saco onde também vão caber o dinheiro gasto com telefones e as cervejas que compro no supermercado. Ah, é verdade, e a casa!

Este orçamento coloca os nossos filhos ao nível de uma garrafa de cerveja, de um pacote de bolachas, de uma embalagem de café ou mesmo de um sms. O dinheiro que investimos na sua educação é agora visto como um consumível, uma mensagem instantânea. Além disso, só podemos deduzir € 600 neste bolo de despesas familiares, quando antes só em educação, podíamos deduzir mais.

Dirão os defensores deste orçamento: o Governo dá um quociente familiar e dá vales educação. Posso estar a ver mal a coisa, mas acho que a maioria das famílias com filhos, que se preocupa com a sua educação e trabalha dia e noite para lhes poder dar a melhor educação possível, não está muito preocupada com quocientes e vales. Está preocupada com o dinheiro que tem na mão, todos os meses, e se chega para comprar material escolar e pagar as propinas. Nós, Pais, faz-nos falta é dinheiro para poder gastar no que realmente precisamos, não necessitamos de créditos, vales, cupões ou outras complicações.

Nós, Pais, ao investirmos na educação dos nossos filhos, estamos a investir no País. Recebemos em troca vales e quocientes. E nem escolas com vagas e capazes de receber as crianças temos. Este ano, então, nem sequer professores!

E depois, ainda por cima, ainda vêm colocar as culpas em cima de nós porque não gastamos nem consumimos o suficiente e isso não ajuda a Economia. Ora bolas, batatinhas para vocês!

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Quando devemos dar um telemóvel aos filhos?

A Rita fez 10 anos na semana passada. Desde há algum tempo que nos anda a pedir um telemóvel e, legitimamente, tinha a expectativa de receber um como presente de anos. Praticamente todas as amigas do Colégio têm um e a Rita também quer. Nós não lhe demos o telemóvel e a Rita ficou desolada!

Ao que parece, está instituído na sociedade que os 10 anos são a idade para um Pai dar um telemóvel ao filho. Entra para o 5º Ano, tem de ter um telemóvel. Pessoalmente, não entendo bem esta regra...

Um telemóvel é um bem de necessidade. Não é um brinquedo, apesar da evolução tecnológica cada vez permitir mais que um telemóvel seja isso mesmo, um brinquedo. Mas não é. O uso que, lá em casa, damos ao telemóvel é fundamentalmente profissional: chamadas, sms's, e-mails, notícias.

Sendo um bem de necessidade, será mesmo que crianças de 10 anos têm a necessidade de ter um aparelho para que possam estar SEMPRE contactáveis? Mas mais do que isso: nós, Pais, precisamos MESMO que os nossos filhos tenham de estar SEMPRE contactáveis?

Esta parece ser uma das principais razões para os Pais darem um telemóvel aos filhos. Entram para o 5º Ano, estão mais autónomos, vão para escolas de maior dimensão, torna-se mais fácil encontrá-los ligando-lhes para o telemóvel.

Outros, darão um telemóvel, se calhar, como forma de "compensação" por passarem pouco tempo com os filhos.

Na realidade, havendo uma qualquer urgência, ligo para o Colégio e falo com os meus filhos, e vice-versa. Quando estão fora, em actividades, também arranjamos forma de nos contactarmos, se necessário, e já passamos por essa experiência. Por isso, nós não sentimos essa necessidade de termos a Rita sempre contactável. Mais, não o desejamos! Queremos que ela tenha a sua liberdade, a sua autonomia e não queremos estar em permanente contacto com ela. Há um espaço próprio para falarmos, que é em casa, em família à hora do jantar ou depois do jantar.

Mais ainda, confiamos na Rita. Confiamos no seu julgamento, confiamos nas decisões que toma e não precisamos de saber tudo o que faz, quando faz, como e com quem faz. Respeitamos a sua privacidade e autonomia e preocupamo-nos em dar-lhe a responsabilidade de ser autónoma e de ser capaz de tomar as suas próprias decisões.

Naturalmente, não temos certeza sobre este assunto. O que será melhor? Privá-la de um telemóvel, privilegiando outras coisas ou dar-lhe um telemóvel facilitando, assim, a sua integração junto do grupo de amigas? Será benéfico para a Rita ser a única que não tem um telemóvel?

Há muitas perguntas e diferentes respostas. Mas nós, enquanto Pais da Rita, para já mantemos a nossa posição: é preferível não ter um telemóvel e não estar agarrada ao aparelho. Preferimos que ocupe o seu tempo livre a brincar, a conversar, a interagir com outros, a puxar pela cabeça para se distrair. Em casa, preferimos sentar-nos à mesa a jantar e a contar as peripécias dos nossos dias, privilegiamos que a Rita brinque com a Teresinha, em vez de andar preocupada se tem ou não alguma mensagem ou chamada de alguma amiga.

Ontem acabamos por conceder uma entrevista à Revista Visão sobre este mesmo assunto. Veremos como sai a reportagem e a nossa perspectiva sobre o tema.

domingo, 12 de outubro de 2014

Corrida do Sporting 2014

Mais uma edição da Corrida do Sporting. O ano passado participei à procura de bater o meu recorde, fazendo os 10 kms abaixo dos 50 minutos. Consegui. Este ano o objectivo era bem diferente...

Foram quatro meses sem competir. Depois da meia de Lisboa, em Março, o corpo claudicou. Preparação errada, recuperação ainda pior. 3 provas de 10 kms, logo a seguir, sempre a puxar pelo corpo. Estiquei a corda e não aguentei o ritmo.

Andava a correr e a treinar abaixo dos 5 mns por km, em Dezembro já tinha feito inclusive 10 kms em 46 mns. Mas um sobre-esforço levou-me a fazer um reset.

Entre Julho e Setembro, recomecei o meu plano de treinos. Primeiro, distâncias curtas, lento. Depois aumentar gradualmente a distância, mas sempre lentamente. Treinei sempre acima dos 6 mns/km, às vezes até nos 7. Queria era correr, mesmo que o corpo já não aguentasse um ritmo superior.

Em Setembro iniciei treinos de séries, que me permitiu aumentar gradualmente a velocidade. Complementava com um treino curto e outro longo.

Dois treinos longos, em que em cada um deles consegui aguentar um ritmo de 4:40 durante 4 kms seguidos, e noutro durante 6 kms, aumentou a minha confiança.


Depois de muito treino, chegamos então à Corrida do Sporting. Dia de muita chuva e muito vento a dificultar a tarefa. Conhecia o percurso, que não é fácil por causa dos tuneis e da subida da Fontes Pereira de Melo. Sabia onde devia acelerar e onde devia resguardar-me. A minha principal preocupação era fazer a corrida sem sobressaltos e sem esforçar demais o corpo.

No final, 10 kms cumpridos em 49:53, abaixo dos 50 mns como já havia conseguido algumas vezes em 2013. Corrida tranquila, senti-me sempre bem, abrandei quando tinha de abrandar, acabei muito bem num ritmo abaixo de 4mn/km, inclusive. Até aos 3 kms a um bom ritmo, abaixo dos 5 mns/km. Abrandei a subir a Av República, acelerei Fontes Pereira de Melo abaixo para voltar a abrandar na subida. Depois, bom ritmo até Entrecampos, onde me resguardei um pouco para conseguir acelerar nos últimos 2 kms, depois do último tunel.

O corpo não está dorido e estou pronto para as próximas. Domingo há já mais uma, também difícil, a Corrida do Aeroporto.

Nota final para a organização: a saída é horrível, já a deveriam ter alterado. Afunila imediatamente, é propícia a choques e quedas e demora a arrancar. Este ano a chegada foi dentro do Estádio. Bem mais giro, não haja dúvida, mas muito mais perigoso. A chegada é exígua e com a chuva, o piso está todo enlameado, potenciando quedas. A rever.


segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Campeão pelo Sporting!

Ontem, Domingo, passamos o dia inteiro no Pavilhão da Torre da Marinha, no Seixal, a representar o Sporting Clube de Portugal. Foram 10 horas seguidas, apenas intervaladas pelo almoço. Um dia longo, duro mas cheio de emoções e muito, mas mesmo muito andebol!

De manhã, tivemos Torneio de Bambis. Da parte da tarde, Torneio de Minis. O Zico é o mais novo e mais pequeno do grupo de bambis do andebol do Sporting. Participa também na equipa de minis mas, claro está, jogando menos tempo.

De manhã, o Zico foi sempre titular e totalista. Jogou o 1º jogo à baliza e os restantes 4 jogos como jogador de campo. Aplicou-se, correu, jogou e não deixou o adversário jogar. Conseguiu marcar 1 golo.

O Sporting venceu o torneio da manhã, de bambis, com 5 vitórias em 5 jogos. Na final, ganhou ao Almada com uma enorme reviravolta. Estando a perder por 2-6, virou o jogo para 11-7 levando o título de campeão.

Mesmo com crianças tão novas, diria dos 5 aos 9,10 anos, é impressionante a competitividade de algumas equipas, saudável nalgumas, péssima noutras (na minha opinião, claro está). Há miúdos que jogam de forma violenta e instigados pelos treinadores e o Sporting acaba sempre por sofrer por ser um Clube grande. Na final, houve mesmo um miúdo da equipa adversária que foi "convidado a sair" de jogo pelo árbitro. Saiu (que remédio!) e foi cilindrado pelo treinador que lhe gritava tudo o que se possa imaginar enquanto a criança ficava lavada em lágrimas. Uma violência sem justificação.

À tarde, com crianças mais crescidas, o Zico participou menos mas nem por isso esteve pior. O Sporting acabou por conseguir ficar em 4º lugar num total de 8 equipas. Destaque para o penúltimo jogo, contra o Benfica. A aplicação dos miúdos, já cansados, desgastados, foi total! A partida começou mal, o Benfica rapidamente se viu a ganhar por 0-3. Mas os nossos grandes andebolistas não desistiram e acabaram por cilindrar os lampiões por 11-3! O empolgamento antes e depois do jogo foi enorme! Antes por quererem defrontar e ganhar ao Benfica, no final por perceberem que tinham aniquilado os seus rivais. O Zico também participou na partida tendo ficado a defender um miúdo com o dobro da altura e 4 vezes o seu tamanho, sem exagero. O jogador do Benfica mal tocou na bola e o zico sacou-lha um bom punhado de vezes.


No final, uma medalha merecida, uma vitória ao Benfica que fica na memória e um dia cheio de experiências que acho que tão cedo o Zico não esquece.

Aproveito para agradecer aos treinadores e funcionários do Sporting. Se, enquanto Pai, eu fiquei 10 horas sentado num pavilhão a assistir a jogos de andebol, é bom não esquecer que esses treinadores e funcionários também são Pais, filhos ou irmãos, também trabalham e também têm a sua vida fora do pavilhão mas nem por isso desarmaram ou desistiram de ajudar o meu filho, os nossos andebolistas do Sporting. Obrigado!

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

De volta às nossas 4ª feiras

Já vamos com 2 semanas e meia de aulas no novo Colégio. Tudo a correr bem, rotinas apreendidas e cumpridas, algum cansaço pelo meio, que há dias duros e longos, com aulas e treinos.

Vejo o Zico muito integrado. Contente, à vontade, vai sozinho para a sala, arruma as coisas nos sítios correctos, as auxiliares já o conhecem. Está contente, liberto. É o Zico que conhecemos!

A Rita está também rotinada. Hábitos de estudo completamente novos. Aprimorada nos apontamentos, organizada "como só ela", é um orgulho olhar para o seu dossier com os apontamentos que tira nas aulas, de cada disciplina. Nada disto se fazia no 4º ano. É um mundo novo que se lhe abre e vejo a Rita à vontade, disponível e interessada.

São crianças diferentes, muito diferentes, estes meus dois filhos. O Zico é mais expansivo. Relata cada dia do Colégio, os sucessos, as alegrias, as frustações. A Rita é mais contida, organizada, cumpridora. Fala menos do que faz mas, mesmo assim, tem sido fantástico com tanta coisa que nos conta!

E assim, hoje voltei às nossas 4ª feiras, empenhado em dar um ano diferente à Teresinha que ainda fica em casa. Quero que ela veja coisas novas, tenha novas experiências e possa "sair da toca". Hoje rumamos ao Oceanário!

Já lhe vinha dizendo, há dias, que hoje a levaria a passear a ver os peixinhos. Ela sabia perfeitamente que hoje era dia de passeio.

Lá fomos, logo pela manhã. Assim que entrou, ficou fascinada com o aquário e com tanto peixe que lhe passava pela frente!

Olhou, apontou, falou. Aproveitou tudo. Vimos as lontras, os pinguins, os pássaros. Passeamos pela floresta tropical, fomos parando em cada canto do aquário.

Só que a Teresa só tem 2 anos e o Oceanário é um pouco repetitivo. Uns 45 minutos depois, e a Teresinha já queria vir embora, cansada que estava de tanto peixe!

Valeu a pena. Valeu a pena mostrar coisas novas à nossa bebé que cresce rapidamente. Valeu a pena tirá-la de casa por algumas horas. Agora é pensar na próxima 4ª feira e onde a levarei.